Promove violência ao que jogamos?
Esse assunto se transformou num tabu àqueles críticos que nem sequer jogaram videogame uma vez na vida, mas, quando acontecem casos que os relacionam à violência, querem opinar contra eles. É esse o momento para todos refletirmos, jogadores e quem opina, se será mesmo que jogos levam à violência?
Com tantos meios eletrônicos de entretenimento como: computador, videogames, celulares etc., é difícil que algum de nós, jovens, já não tenhamos os usado. Não é correto fazer a comparação de que jogos promovem violência, já que se sabe que o próprio ser humano é violento por natureza e assim não se pode colocar a culpa dos jogos nos seus atos. A psicóloga do Departamento de Psicologia da UFSCar, Maria Cristina Di Lollo, declara que "Proibir o uso do videogame, por exemplo, não vai evitar o problema. Não adianta achar que o jogo é a causa do comportamento violento da criança ou do adolescente. É necessário analisar o histórico do paciente, obsevar se ele já apresentava problemas, qual a sua história de vida, qual fatores influenciaram na construção de sua personalidade".
Segundo a psicóloga, essa é uma obrigação dos pais da criança, de observarem a sua saúde mental, como é sua interação em casa e no ambiente escolar e, se encontrarem algo errado, levá-lo a especialistas. "Muitos pais não se preocupam, por exemplo, que seus filhos fiquem trancados, o dia inteiro no quarto, estudando. Mas, na verdade, tudo em excesso é prejudicial, seja o estudo, o esporte, videogame. Por isso quando eles acharem que algo está errado, orientamos que vejam essa reclusão como um sinal de alerta e procurem psicólogos, em algum posto de saúde ou pedagogos na escola, para que saibam conduzir com a situação", explica Di Lollo. Um ponto em que concordo com Cristina Di Lollo é que, quem tem o costume de jogos violentos usa-os para destravar sua raiva neles ou qualquer outro sentimento que possa ser jogado para fora e, de certa forma, "desabafado" nas ações dentro deles. Assim não fazem isso na vida real, já que essa é a graça de um jogo, tudo não se passa de diversão. "Uns optam pelo esporte, outros pelo videogame. Claro, o abuso de uma mesma atividade é maléfico e, por isso, é fundamental estimular o jovem a realizar atividades diversas, mas sempre de maneira comedida", recomenda.
Na famosa série GTA , muito comum entre jovens, o protagonista é um assino frio e calculista que mata, espanca vítimas e rouba vários tipos de veículos. Então, muitos pais ao verem esse jogo, pela sua violência explícita, não deixam seus filhos jogarem. Na verdade, isso realmente aconteceu comigo, quando eu ia à casa de um amigo, mas sua mãe não permitia que ele jogasse jogos desse tipo. Eu me perguntava: mas por quê? Meus pais sabem que isso é só um modo de entretenimento, não é real e nem deve ser levado a sério, por isso me permitem jogá-lo. Mas já seus pais... Nunca permitiriam, tudo pelo medo e preconceito. Mas será mesmo que os jogos causam tantos estragos capazes de formarem alguém com tanta agressividade? Para muitos críticos, essa resposta não muda: eles causam."A televisão e o cinema modelam a violência, ensinando aos espectadores comportamentos agressivos e os videogames vão além, ajudando os jogadores a praticá-los", afirma Thomas N. Robinson, professor de pediatria da Universidade Stanford, nos Estados Unidos da América. Mas essa afirmação está perdendo força, já que dados estatísticos mostram, a todos, o contrário. Nos EUA, casos de violência com jovens entre 12 e 15 anos de idade regridem desde o ano de 1997, no mesmo momento em que o jogo violento GTA foi levado às lojas. Nesse ano eram 87,9 casos para cada grupo de 100 jovens, mas em 2004 foram 49,7. "Nas últimas décadas, a popularidade dos videogames disparou em países como EUA e Japão. Ao mesmo tempo, as taxas de violência infantil caíram", declara o psicólogo Christopher J. Ferguson, professor de ciências aplicadas e comportamentais da universidade A&M International, no estado do Texas. "Precisamos nos concentrar em outro fatores se quisermos acabar com a violência entre jovens, como a violência familiar e pobreza. Essas sim são ameaças à sociedade."
Para ele, estudos mais rigorosos demonstraram que nós, jovens, somos minimamente afetados pela violência nos jogos, numa taxa de 0 a 2,5%. "Isso significa que o efeito é nenhum ou quase nenhum", confirma o professor. E diz mais "ainda assim, alguns pesquisadores insistem no pensamento de que videogames são tão inseguros para a sociedade quanto perigos reais como o cigarro e álcool."
Então, deu para vocês verem que os jogos são as reais vítimas dessa história? Os meios de comunicação, muitas vezes, nos enchem de afirmações de que eles nem sabem se são verdadeiras e como consequência nos deixam ser preconceituosos. Então para evitar isso, leia mais sobre jogos de videogame, se informe, até ter uma opinião que seja certa sobre algum assunto. Apesar de ser considerada recente, afirmo em dizer que os jogos são um tipo de arte (10ª arte), já que têm roteiro, arte, sonoplastia, animações etc. Ou seja, tudo que outros tipos de arte, basicamente, também têm.
Esse assunto se transformou num tabu àqueles críticos que nem sequer jogaram videogame uma vez na vida, mas, quando acontecem casos que os relacionam à violência, querem opinar contra eles. É esse o momento para todos refletirmos, jogadores e quem opina, se será mesmo que jogos levam à violência?
Com tantos meios eletrônicos de entretenimento como: computador, videogames, celulares etc., é difícil que algum de nós, jovens, já não tenhamos os usado. Não é correto fazer a comparação de que jogos promovem violência, já que se sabe que o próprio ser humano é violento por natureza e assim não se pode colocar a culpa dos jogos nos seus atos. A psicóloga do Departamento de Psicologia da UFSCar, Maria Cristina Di Lollo, declara que "Proibir o uso do videogame, por exemplo, não vai evitar o problema. Não adianta achar que o jogo é a causa do comportamento violento da criança ou do adolescente. É necessário analisar o histórico do paciente, obsevar se ele já apresentava problemas, qual a sua história de vida, qual fatores influenciaram na construção de sua personalidade".
Segundo a psicóloga, essa é uma obrigação dos pais da criança, de observarem a sua saúde mental, como é sua interação em casa e no ambiente escolar e, se encontrarem algo errado, levá-lo a especialistas. "Muitos pais não se preocupam, por exemplo, que seus filhos fiquem trancados, o dia inteiro no quarto, estudando. Mas, na verdade, tudo em excesso é prejudicial, seja o estudo, o esporte, videogame. Por isso quando eles acharem que algo está errado, orientamos que vejam essa reclusão como um sinal de alerta e procurem psicólogos, em algum posto de saúde ou pedagogos na escola, para que saibam conduzir com a situação", explica Di Lollo. Um ponto em que concordo com Cristina Di Lollo é que, quem tem o costume de jogos violentos usa-os para destravar sua raiva neles ou qualquer outro sentimento que possa ser jogado para fora e, de certa forma, "desabafado" nas ações dentro deles. Assim não fazem isso na vida real, já que essa é a graça de um jogo, tudo não se passa de diversão. "Uns optam pelo esporte, outros pelo videogame. Claro, o abuso de uma mesma atividade é maléfico e, por isso, é fundamental estimular o jovem a realizar atividades diversas, mas sempre de maneira comedida", recomenda.
Na famosa série GTA , muito comum entre jovens, o protagonista é um assino frio e calculista que mata, espanca vítimas e rouba vários tipos de veículos. Então, muitos pais ao verem esse jogo, pela sua violência explícita, não deixam seus filhos jogarem. Na verdade, isso realmente aconteceu comigo, quando eu ia à casa de um amigo, mas sua mãe não permitia que ele jogasse jogos desse tipo. Eu me perguntava: mas por quê? Meus pais sabem que isso é só um modo de entretenimento, não é real e nem deve ser levado a sério, por isso me permitem jogá-lo. Mas já seus pais... Nunca permitiriam, tudo pelo medo e preconceito. Mas será mesmo que os jogos causam tantos estragos capazes de formarem alguém com tanta agressividade? Para muitos críticos, essa resposta não muda: eles causam."A televisão e o cinema modelam a violência, ensinando aos espectadores comportamentos agressivos e os videogames vão além, ajudando os jogadores a praticá-los", afirma Thomas N. Robinson, professor de pediatria da Universidade Stanford, nos Estados Unidos da América. Mas essa afirmação está perdendo força, já que dados estatísticos mostram, a todos, o contrário. Nos EUA, casos de violência com jovens entre 12 e 15 anos de idade regridem desde o ano de 1997, no mesmo momento em que o jogo violento GTA foi levado às lojas. Nesse ano eram 87,9 casos para cada grupo de 100 jovens, mas em 2004 foram 49,7. "Nas últimas décadas, a popularidade dos videogames disparou em países como EUA e Japão. Ao mesmo tempo, as taxas de violência infantil caíram", declara o psicólogo Christopher J. Ferguson, professor de ciências aplicadas e comportamentais da universidade A&M International, no estado do Texas. "Precisamos nos concentrar em outro fatores se quisermos acabar com a violência entre jovens, como a violência familiar e pobreza. Essas sim são ameaças à sociedade."
Para ele, estudos mais rigorosos demonstraram que nós, jovens, somos minimamente afetados pela violência nos jogos, numa taxa de 0 a 2,5%. "Isso significa que o efeito é nenhum ou quase nenhum", confirma o professor. E diz mais "ainda assim, alguns pesquisadores insistem no pensamento de que videogames são tão inseguros para a sociedade quanto perigos reais como o cigarro e álcool."
Então, deu para vocês verem que os jogos são as reais vítimas dessa história? Os meios de comunicação, muitas vezes, nos enchem de afirmações de que eles nem sabem se são verdadeiras e como consequência nos deixam ser preconceituosos. Então para evitar isso, leia mais sobre jogos de videogame, se informe, até ter uma opinião que seja certa sobre algum assunto. Apesar de ser considerada recente, afirmo em dizer que os jogos são um tipo de arte (10ª arte), já que têm roteiro, arte, sonoplastia, animações etc. Ou seja, tudo que outros tipos de arte, basicamente, também têm.
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