E aí, Galera? Aqui é Ruís América e hoje posto no blog a
última parte da matéria sobre os três jogos indies brasileiros que escolhi para
falar na BGS, a maior feira de games da América Latina, que vem com o jogo
Trajes Fatais feito pela Onanim e estava na feira em uma versão bem avançada.
Já
tinha o conhecido em outros eventos de jogos e sabia de sua premissa básica:
pessoas que vão a uma festa e lá ganham roupas superpoderosas. O que descobri
depois foi que a maioria dos personagens é inspirada no folclore brasileiro
como por exemplo Lourenço Sombra mais conhecido como O Cangaceiro, entre
outros. A arte do jogo é desenhada à mão através de pixels para fazer menção a
jogos clássicos antigos de gênero arcade, dos quais seus criadores tanto gostam
e por isso produziram seu próprio jogo. Vi, depois, que o jogo está sendo
sustentando por uma campanha de financiamento coletivo através da Catarse, que
tem uma meta que já foi ultrapassada, e, relacionado a isso, o número de personagens
chega a oito, mais um chefão, que provavelmente aumentará devido às metas
estendidas. Soube, desde o início, que a mecânica era bem simples com os
movimentos funcionando com poucos botões, mas, ao longo do desenvolvimento do
game, ela sofreu grandes transformações, ganhou mais botões com uma dinâmica
mais intuitiva e ainda fácil. Algo que me chamou a atenção foi saber que o jogo
terá um modo história caprichado, pois nós, acostumados a termos em jogos de luta apenas algumas imagens e textos para explicar o universo de cada personagem, vamos
ficar surpresos. E esse modo explicará muito sobre o jogo, principalmente quem
é o chefão que ainda não tem nada definido e o porquê dessa entidade dar as roupas aos
personagens. Sem muitas informações, os produtores de Trajes Mortais pretendem
focar no cenário dos eSports (esporte eletrônico) e o jogo tem tudo para cair
bem nessa proposta. Ou seja, haverá espaço para aqueles que gostam de jogar
singleplayer (sozinho) ou multiplayer (online) e, parando para pensar, isso se
parece muito com a proposta que o mais novo jogo de luta Marvel Vs. Capcom Infinite traz: o foco em contar devidamente como os dois universos Marvel e
Capcom se uniram, sem deixar de lado o cenário competitivo das partidas online.
Os golpes deferidos variam de acordo com as diferentes combinações dos
direcionais com os quatro botões de ataque e dependem de cada personagem. O que
dá uma série de combos diferentes, deixando tudo mais atraente e imprevisível.
Aos desenvolvedores da Onanim faço dez perguntas sobre o desenvolvimento do jogo:
1)
Além do poder que cada personagem tem, a sua
roupa superpoderosa também definirá suas características?
2)
Como é a sensação de saber que há contribuidores,
acreditando na campanha do jogo Trajes Fatais e como vocês se
relacionaram com isso?
3)
Sei que há trabalho, mas qual é o nível de
dificuldade de trabalhar em um projeto com arte feita à mão e em pixels? Além
da sua paixão por jogos antigos assim, houve outra inspiração, quer dizer, essa
também foi uma forma de se destacar de outros novos jogos de luta que já não
usam mais esse tipo de gráfico?
4)
O quanto vocês pretendem aprofundar na história
do jogo, porque ela é fundamental para explicar tudo que aconteceu nele. E qual
será estratégia escolhida: barra de diálogos, textinhos, livros desbloqueados
nas fases ou algum tipo de curta feita à mão?
5)
Pelo que acompanho, o sistema de combate e de
outros fatores de Trajes Fatais passaram por grandes mudanças. Então, como foi
esse processo de aprendizagem e evolução? Vocês se inspiraram em outro jogo
famoso de luta ou foram criando seus próprios passos aos poucos ou foi interferência de ambos?
6)
Apenas uma opinião: vi no site que talvez novos
personagens surjam e gostei muito de um. Pelo que percebi, não há personagens
tão fortes e brutamontes em Trajes Fatais, mas o Haroldo Rocha, Homem das
Cavernas, completa muito bem esse papel. Acho que o jogo ficaria mais completo
com ele, com um personagem de peso no elenco. O que acham?
7)
No estágio em que a campanha no Catarse está, qual
serão as plataformas e a data de lançamento de Trajes Fatais?
8)
Há alguma história (provavelmente ainda não
contada) de onde surgiram esses trajes fatais? Que tem a ver com a divindade,
Makiabel, é claro. Mas, por que ela os criou e com qual objetivo?
9)
Devido ao sucesso da Onanim com seu primeiro
jogo, o que vocês produtores indie diriam àqueles que ainda estão começando
seus projetos ou os que já trabalham há algum tempo?
10)
Qual é a origem do nome Onanim, é inventado ou
veio de sua imaginação? E ele tem alguma relação de como funciona sua empresa
ou não?
Então é isso aí, galera! Espero que tenham gostado dessa
matéria dividida em três partes, mas não deixem de visualizar minha página Ruís
América no Face, pois mais postagens sempre surgempos. E se você não a
curte, corre lá e curte, pois, assim você saberá sempre quando houver conteúdo
novo! Até mais!
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