Matéria sobre jogos indie brasileiros mostrados na BGS 2017, Parte 3




E aí, Galera? Aqui é Ruís América e hoje posto no blog a última parte da matéria sobre os três jogos indies brasileiros que escolhi para falar na BGS, a maior feira de games da América Latina, que vem com o jogo Trajes Fatais feito pela Onanim e estava na feira em uma versão bem avançada.

Já tinha o conhecido em outros eventos de jogos e sabia de sua premissa básica: pessoas que vão a uma festa e lá ganham roupas superpoderosas. O que descobri depois foi que a maioria dos personagens é inspirada no folclore brasileiro como por exemplo Lourenço Sombra mais conhecido como O Cangaceiro, entre outros. A arte do jogo é desenhada à mão através de pixels para fazer menção a jogos clássicos antigos de gênero arcade, dos quais seus criadores tanto gostam e por isso produziram seu próprio jogo. Vi, depois, que o jogo está sendo sustentando por uma campanha de financiamento coletivo através da Catarse, que tem uma meta que já foi ultrapassada, e, relacionado a isso, o número de personagens chega a oito, mais um chefão, que provavelmente aumentará devido às metas estendidas. Soube, desde o início, que a mecânica era bem simples com os movimentos funcionando com poucos botões, mas, ao longo do desenvolvimento do game, ela sofreu grandes transformações, ganhou mais botões com uma dinâmica mais intuitiva e ainda fácil. Algo que me chamou a atenção foi saber que o jogo terá um modo história caprichado, pois nós, acostumados a termos em jogos de luta apenas algumas imagens e textos para explicar o universo de cada personagem, vamos ficar surpresos. E esse modo explicará muito sobre o jogo, principalmente quem é o chefão que ainda não tem nada definido e o porquê dessa entidade dar as roupas aos personagens. Sem muitas informações, os produtores de Trajes Mortais pretendem focar no cenário dos eSports (esporte eletrônico) e o jogo tem tudo para cair bem nessa proposta. Ou seja, haverá espaço para aqueles que gostam de jogar singleplayer (sozinho) ou multiplayer (online) e, parando para pensar, isso se parece muito com a proposta que o mais novo jogo de luta Marvel Vs. Capcom Infinite traz: o foco em contar devidamente como os dois universos Marvel e Capcom se uniram, sem deixar de lado o cenário competitivo das partidas online. Os golpes deferidos variam de acordo com as diferentes combinações dos direcionais com os quatro botões de ataque e dependem de cada personagem. O que dá uma série de combos diferentes, deixando tudo mais atraente e imprevisível.

Aos desenvolvedores da Onanim faço dez perguntas sobre o desenvolvimento do jogo:

1)      Além do poder que cada personagem tem, a sua roupa superpoderosa também definirá suas características?
2)      Como é a sensação de saber que há contribuidores, acreditando na campanha do jogo Trajes Fatais e como vocês se relacionaram com isso?
3)      Sei que há trabalho, mas qual é o nível de dificuldade de trabalhar em um projeto com arte feita à mão e em pixels? Além da sua paixão por jogos antigos assim, houve outra inspiração, quer dizer, essa também foi uma forma de se destacar de outros novos jogos de luta que já não usam mais esse tipo de gráfico?
4)      O quanto vocês pretendem aprofundar na história do jogo, porque ela é fundamental para explicar tudo que aconteceu nele. E qual será estratégia escolhida: barra de diálogos, textinhos, livros desbloqueados nas fases ou algum tipo de curta feita à mão?
5)      Pelo que acompanho, o sistema de combate e de outros fatores de Trajes Fatais passaram por grandes mudanças. Então, como foi esse processo de aprendizagem e evolução? Vocês se inspiraram em outro jogo famoso de luta ou foram criando seus próprios passos aos poucos ou  foi interferência de ambos?
6)      Apenas uma opinião: vi no site que talvez novos personagens surjam e gostei muito de um. Pelo que percebi, não há personagens tão fortes e brutamontes em Trajes Fatais, mas o Haroldo Rocha, Homem das Cavernas, completa muito bem esse papel. Acho que o jogo ficaria mais completo com ele, com um personagem de peso no elenco. O que acham?  
7)      No estágio em que a campanha no Catarse está, qual serão as plataformas e a data de lançamento de Trajes Fatais?
8)      Há alguma história (provavelmente ainda não contada) de onde surgiram esses trajes fatais?  Que tem a ver com a divindade, Makiabel, é claro. Mas, por que ela os criou e com qual objetivo?
9)      Devido ao sucesso da Onanim com seu primeiro jogo, o que vocês produtores indie diriam àqueles que ainda estão começando seus projetos ou os que já trabalham há algum tempo?
10)   Qual é a origem do nome Onanim, é inventado ou veio de sua imaginação? E ele tem alguma relação de como funciona sua empresa ou não?


Então é isso aí, galera! Espero que tenham gostado dessa matéria dividida em três partes, mas não deixem de visualizar minha página Ruís América no Face, pois mais postagens sempre surgempos. E se você não a curte, corre lá e curte, pois, assim você saberá sempre quando houver conteúdo novo! Até mais!

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