Feliz Natal!

Por que GTA San Andreas é importante para minha infância e para mim?

Quando criança, encontrava poucas formas de me divertir, até que, no meu aniversário, o meu pai me deu um PlayStation 2. Na época, não tinha nenhuma noção do que isso se tornaria dentro de mim (não é caro Ruís América?). Vim de uma família simples e com anos pude comprar consoles melhores e mais modernos, até chegar os dias de hoje. Na primeira vez que joguei GTA SA, foi como é dito nas novelas: “paixão à primeira vista”. Perguntei-me “O que é isso?”, “Como é possível haver um mundo tão livre, tão real e com tantas possibilidades?” e o que mais me intrigou “Que personagem é esse? Porque se chama CJ? O que ele fala e qual motivo de fazer, o que faz dentro desse mundo?” Eu quis compreender de todo jeito e perguntava à minha mãe que sabia falar um pouco de inglês. Mas, (sério!) não entendíamos quase nada. Ao crescer, comecei a fazer curso de língua inglesa e por ter facilidade de aprendê-la sozinho. Ganhei, primeiro, uma super curiosidade em querer entender como era a história de cada jogo e, segundo, o que motivava seus produtores a fazerem.

Já ouvi de muitas pessoas, gamers e quem curte, que a melhor parte de Andreas é explorar a cidade, não fazer suas missões (que são diversas, e, talvez, para um público casual, fossem cansativas e repetitivas, com o tempo). Era legal demais ver seus prédios, se era possível entrar neles, se possuíam algo que, na época e acredito que até hoje, ninguém percebeu, ver todos os tipos de carro, procurar os mais luxuosos e, apesar de estar do outro lado da tela, sentir-se importante (dá para entender isso? Amor ludólogo!), andar pelas estradas, como se estive viajando de verdade, ir ao interior, perceber que o carro da polícia lá é diferente (É!) e, claro, usar cheats, manhas, macetes, códigos (há alguns que dizem: jogar GTA de verdade é não usar manhas, será? E, principalmente, provocar o caos na cidade, abusar os policiais e, sem explicação, se bater em seus carros, não haver discussão e te seguirem até verem você morto)! (Haha). Mas, afinal, não é só um jogo? Saibamos discernir o real do virtual, né?? (Pois, esse o charme!)



GTA e suas Polêmicas

De fato, a série GTA, desde seu lançamento (principalmente para PC e PlayStation 1, em 1997) é muito agressiva e choca. Olhem que nasci dois anos antes, então só peguei o Play 2, já no fim de “carreira”. Por isso, tive poucas experiências com jogos antigos, devido ao meu interesse por eles começar tarde (o importante é que tive essa experiência imensurável). Mas, como aconteceu comigo, devido a vários fatores, minha formação, natureza, amor que tenho por mim e pelas pessoas etc., isso acabou de forma positiva, não me influenciando. OK?


Já fiz uma matéria, há algum tempo no blog, Promove violência o que jogamos?, e pelos dados postos na matéria, segundo o psicólogo Christopher J. Ferguson, professor de ciências aplicadas e comportamentais, estudos demonstraram que o público mais conectado aos jogos eletrônicos, normalmente jovens, são atingidos a uma média de 0 a 0,25% e, de certa forma, dá para fazer uma relação com a violência que jogos desse gênero traz para jovens e público em geral. Observem que a taxa existe (não, não é de 0%), então ainda há chances de isso acontecer, são pequenas? São, mas são constatadas. E sobre fatos, estudos científicos, não há ninguém (eu, críticos reconhecidos e ludólogos) que possua contra-provas. Okay?


Ser Original

Que bom que hoje éi Natal! Apesar, de tudo de ruim que possa ter acontecido nesse ano, reflitamos um pouco sobre a vida através da lucidez, do radical latino lúdico, que provém de ludus, derivando as palavras usadas nessa matéria e já usadas em postagens mais antigas: ludologia e ludológico/a. Que serve de base para a palavra brasileira Jogos. (E, sendo lúdico, vou lhes dizer) Vamos Ludogicar?
Há sérias mudanças em nossas vidas, reparem como a lagarta evolui, metamorfoseando-se, para virar a linda borboleta; reparem que as gotas da chuva caem inteiras do céu, dando-nos a oportunidade de dançar na chuva com tanto prazer, mas após isso, espatifam-se no chão; reparem suas vidas, que mesmo sem rumo, dando tempo ao tempo, algo, até no mínimo, ocorreu e isso é uma mudança e evolução também, não é? Mas Ludogicar também é falar tudo o que gostamos e especialmente gostamos, coincidentemente o objetivo de meu trabalho, amor, dedicação e estudo: Os jogos. Às vezes, não conseguimos passar de uma fase em determinado jogo, verdade? Pensem que isso não é ruim, é ótimo! Pois, atingiu seu limite e mais uma vez terá que superá-lo. Superar-se é bom, é a melhor coisa do mundo, pois prova que você correu atrás, esforçou-se, fez sua parte e conseguiu!
Você é um vitorioso, guerreiro: só por acordar todo dia e estar vivo, independentemente de seus problemas, a vida é para se viver do jeito que você gostar, estar vivo é que o importa, pois sem o bem mais precioso do mundo fazemos algo que adoramos?


Eu não sou Carl Johnson

Independente das ações de CJ (que penso estarem dentro do jogo e refletirem a realidade de gangsteres, de sua época), aprenda a dizer não aquilo que não quiser, gostar ou algum mal que te façam, com respeito, elegância e sendo assertivo (não importa quem). Eu mesmo não gosto (apesar de admirar muito) de jogos de terror. Não gosto, deixam-me tenso e tenho pesadelos à noite, mas amigos incompreensíveis já me disseram “ah, que frescura! "Ai, que medinho” e digo-lhes “e daí”? “Quem joga não sou eu? Tenho direito de expressar meus gostos, porque gosto dos meus gostos (é o suficiente, galera)." Então, a mensagem que deixo hoje é: sejam vocês mesmos, ignorem críticas sem sentido, pois elas não te representam, você se representa, pois não é Carl Johnson, você é único! E, garotos, rapagões, garotas e mulheres, se forem experimentar jogos violentos lembrem-se que podem criticá-los, como eu critico os de terror, têm todo o direito de não jogar. Mas, se jogam, sejam racionais: para quê transformar algo dentro dos jogos eletrônicos em realidade que se for feito, não há volta e há uma série de consequências? Tenham um Bom Natal, porque ele representa isso: O Bônus da Vida!


E para finalizar essa matéria com chave de ouro, larguem um pouco a mão dos controles, desliguem seus videogames, vão ao local de sua casa, independente de quem represente sua família e quantidade de seus integrantes, onde eles todos estão, toquem as mãos e você mesmo, ou quem estiver contigo lendo esse texto, diga/digam em voz alta para que todos ali ouçam o seguinte poema que eu mesmo fiz, para qualquer família nessa data tão especial (pois é, galera, também sou poeta... (Haha):


Para todos que acreditam,
Por Ruís América (Poeta)


Problemas de família

Entre mães, pais, filhos e filhas
Isso é normal
Problemas e tal!
Alguns preferem algo
Outros destinos diferentes
Mas, a água não salgo
Pra que o gosto do normal não seja diferente
Por mais que alguns adoeçam
Que não apareçam, mas de nós nunca esqueçam
Que reclamem demais
Se achem super-racionais
Mas no fundo são legais
Por mais que se endividem
E tenham preocupação, mas, pode parecer que não liguem
Por mais que alguns não se preocupem
Mas, no fim, acabam indo e lutem
Que alguns não tenham pais
Não se achem... mas, são tão especiais
Por mais que tenham tanta ambição
Mas, acreditam no amor e têm coração!
Que alguns percam entes queridos
Mas, nem tudo está perdido
Por mais que tenhamos visões diferentes
Não somos os mesmos entes?
Que preocupem-se demais com seus filhos
Mas, são fruto do seu próprio trigo
Por mais que tenham sérias doenças
Ainda estarão e sempre em nossa consciência
Pois,
Isso é família!
Pois, isso é Família!
O que define que não vivemos em uma ilha
O que define que nos amamos a cada dia
Odiamos, adoramos e que de novo nos amemos
Sorte nós temos de viver a vida
Por mais que doam nossas feridas
Estamos juntos todos juntos no Natal
Talvez nem todos, mas, afinal
A intenção não é a parte mais importante?
Contemos: um, dois, três!
Cantemos: um, dois, três!
Cantemos um dois três, mais uma vez
E em nenhum instante
Esqueçamos a palavra que define união e sua trilha:

A palavra família!

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