Enredo:
Em Dead Space, desenvolvido em 2008 pela Visceral Games e lançado pela EA, para PS3, X360 e PC, você entra na pele de Isaac Clarke, homenagem clara aos escritores de ficção científica Isaac Asimov e Arthur C. Clarke, um engenheiro “espacial”, tripulante da nave de resgate USG Kellion, que quer resgatar a sua ex-namorada de uma infestação alienígena ocorrida em outra nave, a USG Ishimura.
Motivos:
Lá no século XXVI, os recursos básicos no planeta Terra, absolutamente, esgotam-se. Para continuar na manutenção destes recursos, é necessária a exploração do espaço. Dentro dos vestígios da humanidade afloram, então, diversas empresas nesta busca, mas uma se destaca: a C.E.C. Esta empresa de mineração produz a colossal nave USG Ishimura, que recebe este nome devido a genial invenção do astrofísico Hideki Ishimura: Shockpoint, permitindo você viajar tão rápido quanto a velocidade da luz.
Horror:
A cena muda quando falamos da mineração no planeta Aegis VII, por causa de “The Marker”. Um objeto desconhecido, dividido e contorcido até às pontas, com símbolos e hieróglifos que provocam alucinações e fizeram os mineradores desse planeta, em específico, ficarem violentos a ponto de matarem uns aos outros, pavorosamente.
Argumentos:
E quem poderia estar por trás disso tudo, galera? A “Igreja da Unitologia”, criada por Michael Altman, um fanático religioso que afirma que vamos ao paraíso e temos contato com seres extraterrestres superiores, se formos infectados por “The Marker” e morrermos. A missão da nave de resgate Ishumura, na verdade, era recuperar o objeto alienígena para aqueles que o veneravam. O seu capitão, Zach Hommand, tenta cumpri-la, a todo custo, mas, logo, logo, perderia o foco.
A Vilã:
É aí que o jogo dá suas reviravoltas e nos mostra ser tão inovador. Não só nas cenas iniciais e finais, mas, intermediárias, a fiel escudeira de Isaac Clarke, aquela que esteve sempre com você, em seus momentos de maior pavor e euforia, vem e te trai. Kendra Daniels é, de fato, a nossa maior decepção: uma agente secreta do governo, que obtinha toda a informação desde o ínicio sobre o que se passava em Ishimura, e estava além de todos, no que diz respeito a matar quem fosse necessário e entregar o artefato aos seus superiores.
Necrotério:
Todos aqueles que foram mortos “à la” The Marker, tornam-se um Necromorph. E como ele já está mais para lá do que para cá, é inútil, indo pela lógica, tentar matá-los de novo. Por isso, não é estranho, nem incompreensível, se você atirar neles aleatoriamente, como na cabeça, e estes continuem andando, afinal, já estão mortos e não precisam de um cérebro para pensar em andar e ir te matar.
Solução? Atire nos membros!!! Mesmo que ainda estejam vivos, sem cabeça, braços, pernas e, acredite, outras extremidades, não podem te perseguir mais (mesmo). Achou nojento, bem pensado ou extremo? Pois é, eu também…
Inovações da época:
Talvez, a maior inovação seja a apresentação do HUD no Dead Space. De jeito minimalista, as informações na tela e que auxiliam o jogador em suas horas de gameplay estão perfeitamente apresentadas. Por exemplo, há a vida do personagem que, ao invés de ser representada por uma barra, é mostrada aqui, no desenho da sua armadura, de forma curvada. Representando, esteticamente, a sua coluna e a barra de vida de Isaac, ao mesmo tempo. Isto sim é genial!
Conclusão:
Sim, este é um jogo que deve ser experimentado por todo gamer! Eu recomendo, pois acerta em muitos pontos e até outros que eu não falei como na dublagem, no jogo de luz e sombra, modus operandis das armas etc. Então, sacomé, se gostou da crítica que tal dar um gostei e passar a me seguir? Novas postagens vêm por aí, então, fica conectado!
Ah, se você ficou morrendo de medo e tenso quando jogou Dead Space, escreva "eu" nos comentários.
Comentários
Postar um comentário