Introdução:
Alguns personagens dão tão certo que viram símbolos de determinado console. Vejamos, por exemplo, Mario Bros. que sempre foi e será associado aos videogames da Nintendo. Apesar de a Sony não ter um mascote tão carismático quanto o encanador bigodudo da Nintendo, ela já emplacou com outros de mesma qualidade e que causaram grandes transformações no mundo dos games. Vejamos, por exemplo, Final Fantasy VII no PSOne e God Of War no PS2. Dessa forma, somos apresentados a Uncharted, um excelente jogo de pura ação e aventura, desenvolvido pela Naughty Dog, e que conta com alguns elementos de plataforma.
Uncharted: Drake’s Fortune
História:
O protagonista Nathan Drake é um parente distante do explorador Sir Francis Drake, o lendário almirante da Marinha Britânica que rodou o mundo todo, em 1557. Assim, Nate questiona a versão original da história, na qual Sir Francis Drake morreu de disenteria e parte em busca do esquife desse explorador, enquanto é acompanhado pela jornalista Elena Fisher que está gravando uma expedição a fim de fazer um documentário sobre Sir Francis Drake.
Nate encontra o esquife de Sir Francis Drake no oceano e ele está quase vazio, se não fosse pelo seu diário encontrado nesse caixão. Mas, Nathan Drake e Elena Fisher são atacados por piratas, até que a dupla é salva pelo velho amigo de Nate, Victor “Sully” Sullivan. Agora, juntos, os três devem desvendar o diário de Sir Francis Drake e, com o tempo, descobrem que ele estava atrás do mítico El Dorado.
Jogabilidade:
É incrível explorar algum jogo com tanta riqueza nos detalhes, como Uncharted que traz uma jogabilidade divertida aliada às cenas de tiro em terceira pessoa, com comandos responsivos nos combates e com sequências nas quais você deve saltar de um lugar até o outro, o que exige certa precisão.
Dublagem e efeitos sonoros:
A dublagem e os efeitos sonoros também são um ponto forte de Uncharted. Quer dizer, os tiros, as explosões e outros sons estão muito bem representados, assim como a fantástica dublagem dos personagens.
Conclusão:
A forma como tudo se desenrola em Uncharted, desde o humor que está sempre presente na sua história, até o design criativo das fases sem que elas fiquem repetidas ou reaproveitadas, faz de Uncharted: Drake’s Fortune um excelente jogo. Isso se comprova mais ainda quando vários sites especializados em games, como Gamespot e Kotaku, o consideram o melhor jogo do ano de 2007. Agora só resta esperar os outros dois jogos que fechariam com chave de ouro a trilogia de Uncharted.
Uncharted 2: Among Thieves
Introdução:
As expectativas em torno do segundo jogo da série Uncharted eram cada vez maiores, dado ao grande sucesso do primeiro, e conforme Uncharted 2: Among Thieves era analisado por órgãos especializados, a opinião era unânime: o jogo era ainda melhor do que o primeiro. Mas, se analisasse a trilogia como um todo, posso te dizer que, na minha humilde opinião, ele é o melhor de todos.
História:
A história começa com Nathan Drake muito ferido, ele sobreviveu ao acidente de um trem. Então, através de vários flashbacks, é revelado que seu amigo Harry Flynn e sua antiga namorada Chloe Frazer se aproximaram de Nate, com o objetivo de realizar um trabalho para roubar uma lâmpada da Mongólia, em um museu de Istambul, a mando de um cliente misterioso. Drake aceita o trabalho quando descobre que tal lâmpada pode levá-lo ao tesouro da frota perdida de Marco Polo.
Mais à frente, Harry e Drake adquirem a lâmpada, que contém um mapa da frota perdida que transportava a Pedra Cintamani da mítica cidade de Shambhala. Tomando o mapa para si, Flynn trai Drake e ele fica preso pelas autoridades turcas, por três meses. Mas, Chloe pede ajuda ao amigo de Drake, Sully, para tirá-lo da prisão. Agora, os três, Nathan, Sully e Chloe, devem impedir os planos de Flynn e de seu cliente misterioso, Zoran Lazarević, que quer todo o poder da Pedra Cintamani para si.
Jogabilidade:
A primeira diferença que encontramos em relação ao primeiro Uncharted é que o seu protagonista, Nathan Drake, está mais maduro, mais experiente no que ele faz e com um humor mais afiado ainda. Assim como o seu protagonista, o jogo em si também amadureceu, porque vários problemas encontrados em Uncharted: Drake’s Fortune foram corrigidos.
Melhores Gráficos:
Quer dizer, Uncharted 2: Among Thieves apresenta senão os melhores gráficos para a geração de consoles, PlayStation 3, em que ele foi lançado, desde os cenários e modelagem dos personagens incrivelmente detalhados, a grande fluidez em que as cenas ocorrem até as admiráveis cinemáticas, tudo nos faz querer participar cada vez mais, das incríveis aventuras de Nathan Drake e seus amigos.
Conclusão:
Uncharted 2: Among Thieves é um jogo muito bom, daqueles que sozinhos fazem valer a pena comprar o console em que foi lançado, o PS3, no caso. Em suma, a segunda aventura de Nathan Drake oferece muita diversão, com muitas revelações, reviravoltas e ação, se equiparando a muitos filmes hollywoodianos de superprodução e tudo isso nos deixa ansiosos para ver o que há mais de Uncharted, pela frente.
Uncharted 3: Drake’s Deception
Introdução:
A Naughty Dog deveria superar o bom e conhecido espírito aventureiro de Drake mostrado em Uncharted 2: Among Thieves, considerado por vários meios de comunicação especializados, como um jogo divisor divisor de águas no gênero de ação em terceira pessoa, com o terceiro jogo da série, Uncharted 3: Drake's Deception. Felizmente, a desenvolvedora não só conseguiu cumprir o prometido, como fez mais um dos melhores jogos exclusivos para o PS3.
História:
A história começa com Nathan Drake e Victor Sullivan entrando em um pub de Londres para se encontrar com Talbot, que está interessado em fazer a compra do anel Drake. Mas, durante a transação, Drake e Sully acusam Talbot de lhes oferecer notas falsas e uma longa briga se inicia.
Esse anel era do parente de longa data de Nate, Sir Francis Drake, conseguido quando ele era apenas uma criança, no museu de Cartagena, com a ajuda de seu mentor Sullivan. Mas, tudo não passa de uma armação por parte dos amigos de Drake que só fizeram isso para se aproximar dos clientes de Talbot, como a Katherine Marlowe, e segui-los até um local secreto, onde há o mapa que mostra a viagem que Sir Francis Drake fez secretamente até à Arábia, a mando da Rainha Elizabeth I, para encontrar a cidade perdida de Irã dos Pilares.
Agora, o grupo de aventureiros parte, no que seria a última grande aventura de suas vidas.
Jogabilidade:
Em Uncharted 3, somos apresentados às cenas de tirar o fôlego, com fases bem construídas e condizentes com a narrativa, como a fuga cinematográfica de Drake do Château em chamas, no Sul da França, ou as cenas de terror psicológico, quando ele peregrina três dias, no intenso deserto de Rub’ Al-Khali.
Nostalgia:
Foram tantos anos, acompanhando esses heróis, Nathan Drake, Elena Fisher, Chloe Frazer e Victor Sullivan que, no final de tudo, valeu muito a pena compartilhar as suas aventuras. Mas, como a jornada de todo herói chega ao fim, a de Uncharted não seria diferente. É realmente emocionante ver o desfecho das aventuras de Drake e Sully e que nosso herói Nathan Drake teve um feliz reencontro com sua companheira, Elena Fisher.
Conclusão:
Com diálogos divertidos e bem escritos, uma dublagem excepcional por parte dos atores que interpretam os personagens do jogo, além das cenas bem dirigidas e momentos que impressionam, Uncharted 3: Drake’s Deception é um título essencial para todos que têm o PS3.
Obs.: Galera, apesar de ter dito que Drake’s Deception era a última aventura de Nathan Drake, sabemos que isso não é verdade! Na verdade, houve mais games de Uncharted que vieram entre e depois da produção dos já citados, como Uncharted: Golden Abyss, Uncharted: A Thief’s End e Uncharted: The Lost Legacy. Mas, como são muitos jogos, a matéria ficaria muito grande e cansativa de ler. De qualquer forma, galera, se você quiser outra matéria que eu fale somente deles, deixe seu pedido nos comentários. Só assim vou saber, se você deseja vê-la ou não, beleza? No mais, é isso aí, até à próxima postagem!
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